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A novela Bruno Fernando e Afrobasket, que no início parecia um drama com final feliz, sofreu uma reviravolta dramática. O poste angolano deve cumprir com o plano de trabalho da sua equipa, os Atlanta Hawks, e jogar a “NBA G League” a partir de 1 de Agosto, e só deve estar disponível depois de 16 de Agosto, ou seja poucos dias antes do início da competição.
Bruno é agora carta fora do baralho para o técnico espanhol Josep Clarós, depois que Moniz Silva, o homem forte da Federação Angolana de Basquetebol, veio a público anunciar que Angola irá disputar de 24 de Agosto a 5 de Setembro o Afrobasket do Ruanda sem os préstimos do primeiro (e até agora único) atleta angolano a evoluir na maior liga de basquetebol do mundo, a NBA.
O presidente da FAB é citado como tendo reagido às declarações do jogador dos Atlanta Hawks da NBA, segundo as quais estaria “interessado e disponível” para juntar-se ao grupo de trabalho apenas depois do dia 16 de Agosto, mas que “tudo dependerá da federação e da equipa técnica”. Moniz Silva considerou legítima a decisão do jogador, mas que em função das datas seria “muito difícil”, não apenas do ponto de vista da integração, como também por “respeito aos colegas de selecção presentes desde o início dos trabalhos”.
De férias em Luanda, onde pôde rever a família e amigos, além de tratar de questões pessoais, o atleta formado na escola do 1º de Agosto tinha
manifestado disponibilidade para juntar-se ao grupo no estágio em Portugal, mas foi surpreendido pela convocatória do seu clube para jogar a “G League”, que é uma espécie de liga secundária da NBA. A G League, que de 2001 a 2005 era chamada National Basketball Development League (NBDL), e que passou a NBA Development League (NBA D-League) de 2005 até 2017. Desde a época 2017-2018, quando passou a ter a Gatorade como sponsor, a competição adoptou a denominação “G League”, assumindo-se como um espaço de evolução e de mercado de atletas em evolução para a NBA.
Por: Paulo Laureano